Título: Para a minha irmã

Autora: Jodi Picoult

Páginas: 408

Editor: Livraria Civilização Editora

Edição ou reimpressão: Janeiro de 2006



Sinopse: 
     Anna não está doente, mas bem poderia estar. Aos treze anos de idade já passou por várias operações, transfusões e injecções para ajudar a irmã, Kate, que sofre de leucemia. Anna nasceu com esta finalidade, disseram-lhe os pais, e é por isso que eles a amam ainda mais.
     Mas agora ela não pode deixar de se questionar sobre como seria a vida dela se não estivesse presa à irmã... e toma uma decisão que, para a maioria das pessoas da sua idade, seria quase impensável.

A minha opinião:
    Se antes de ler o livro, viu o filme, tal como eu, se surpreenderá.
    Esta é uma história que se desenrola entre o que consideramos certo e errado, que nos leva a reflectir até que ponto estamos dispostos a sacrificar a nossa vida por outrem, mesmo que seja a de um familiar e será que o amor incondicional de uma mãe pela sua filha é justificação para cada decisão tomada.
    Anna foi concebida com o objectivo de salvar a vida da sua irmã Kate, que luta contra a leucemia. Mas aos treze anos de idade, Anna quer ter o poder de decidir sobre a sua vida e submeter-se a mais uma cirurgia não faz parte dos seus planos, recorre, por isso, a um advogado para conseguir a emancipação médica. Enquanto a mãe de Anna, Sara, representá Kate nesta batalha que será a intriga principal deste romance.
    Em cada capítulo, temos uma das personagem a narrar a história, dando-nos a oportunidade de conhecer o seu pensamento, a sua opinião, os seus medos, as suas dúvidas e as suas convicções.
    Esta foi a primeira obra que li de Jodi Picoult e achei surpreendente a maneira como ela aborda um tema tão complexo e "frio" conseguindo, ainda, encaixar uma história de amor, com um final imprevisível, a meu ver, já que desde o início tinha em mente o desfecho deste romance, essencialmente por já ter visto o filme. A verdade é que o final do filme não é o mesmo dado ao romance, mas que apesar de ser triste faz jus a história. Por isso, caros leitores e leitoras preparem-se para chorar do início ao fim do livro.

"A moral é mais importante do que a ética, e o amor é mais importante do que a Lei"